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18/02/2008

Estou parca em palavras!
Hoje pouco ou nada me apetece dizer...

Dizer que quando fecho os olhos desligo-me desta dimensão
E parto na descoberta de novas galáxias?
Não estaria a dizer nada de novo...

Dizer que adorava sentar-me numa estrela e brincar com as que me rodeassem?
O que digo de novo? Nada!
Dizer que cada vez que estou em frente ao mar, sinto a sua voz a chamar-me...
Diz-me que o meu lugar não é aqui...mas sim no paraíso que existe nele?
Já o disse milhares de vezes...

Dizer que gostava de colocar um sorriso por onde passo? Sim, frase feita...tenho consciência...mas é o que sinto, já o demonstrei, por isso nada de novo digo...
Que por vezes tenho vontade de dizer tantas coisas...mas que tenho que me conter, e que isso me magoa? Mas porque é que magoa se é verdade? Não nos ensinaram sempre a dizer a verdade? Mas nem sempre a posso dizer....mas gostava...! Contradições!

Gostava que quando me olham nos olhos conseguissem ler o que eles de facto querem dizer....e não aquilo que queriam que eles dissessem....

Poderia dizer muito mais....mas hoje estou parca em palavras!
É...estou!


(Som do Silêncio)

14 comentários:

Sha disse...

Quem te conhecer bem sabe ler os teus olhos!

Eu, como não os conheço, leio o que escreves. E tu escreves cada vez melhor, mesmo quando parca!

Bjinho grande
Sha

oArtista disse...

olhos
ternos
profundos
apaixonados
ou magoados...
olhos
que tudo dizem
a quem deseje ouvi-los...
os teus olhos
onde vejo o mar
esses olhos
que me seduzem
e onde me sinto naufragar...

Um beijo...terno...meu

... disse...

quantidade não é qualidade, e aquilo que li é fantástico, parca em palavras ou não, gosto de que escreves.

Ps: Deixei-te uma surpresa lá no meu cantinho, oooopsss

... disse...

Alone by Edgar Allan Poe

From childhood's hour I have not been As others were; I have not seen As others saw; I could not bring My passions from a common spring. From the same source I have not taken My sorrow; I could not awaken My heart to joy at the same tone; And all I loved, I loved alone. Then- in my childhood, in the dawn Of a most stormy life- was drawn From every depth of good and ill The mystery which binds me still: From the torrent, or the fountain, From the red cliff of the mountain, From the sun that round me rolled In its autumn tint of gold, From the lightning in the sky As it passed me flying by, From the thunder and the storm, And the cloud that took the form (When the rest of Heaven was blue) Of a demon in my view.

-The End-

Foi mais forte do que eu...!

Beijo.

Unknown disse...

não temos de ter sempre palavras, porque elas por vezes sigem-se a um simples silêncio quebrado pelo que os olhares transmitem...

e mesmo no reconforto... por vezes o silêncio é o melhor...

por vezes... uma troca de olhares em que se lê a alma e o coração e um gesto.. um simples gesto como o estender a mão, dar a mão, uma carícia... valem mais do que quaisquer mil palavras...

por vezes, até uma minúscula palavra pode ser o bastante...

beijo terno!

Angel disse...

Olá Simpática...como eu te percebo bem...é assim mesmo não há palavras..mas á o pensamento..e ainda melhor o sentir...á sempre algo por onde se pode dizer tudo o que se pensa..mas eu deixo aqui em palavras para tu leres...o quanto gosto de aqui passar quer hajam ou não...palavras...=)beijinho muito doce para ti

Ant disse...

Já por aqui andamos há uns tempos e nunca nos tínhamos encontrado.
Obrigado pelo visita.
Gostei de ler-te. Há um texto ali mais abeixo que gostei especialmente...
Bj

Podes visitar outra faceta. É o primeiro link, fora de ordem...

Pedro Branco disse...

Quando o tudo nos parece nada
Percorremos de novo o caminho
De encontrar de novo a entrada
Por onde saímos de mansinho

Depois calamos palavras e pensamentos
Encostamos os passos ao peito
E voltamos a viver os momentos
Em que tudo volta a ser refeito

Fabricamos em nós cada pedaço
Palmilhando as sensações da estrada
Cantamos outra vez o cansaço
De tudo nos parecer nada...

Beijo.

Anónimo disse...

Hoje não digas nada, fecha os teus olhos, sorri, e tenta escutar. Sentes o silêncio? Sim, sei que sim, e lembra-te que no silêncio só se escuta o essencial.

Um beijinho com amizade.

Cristina Paulo disse...

e estás muito bem...porque mesmo sem o dizeres, dizes tudo :)
O beijo enorme

MIMO-TE disse...

Já aqui estive, mas nada escrevi!
Agora volto e ... querida a culpa é minha hoje estou assim, mas tu nunca és parca em palavras, nunca!

Bjo Som,

Susana Júlio disse...

Parca em palavras...espero que as recuperes inspirada para o tal desafio...
Há momentos assim, em que nada nos parece fazer sentido dito por palavras ou mesmo sem ser dito sem elas...
O vazio abunda dentro de nós inexplicavelmente e assim vamos...atrás dessa indiferença que nos consome por dentro...
mas somos humanos e sabemos sempre como recuperar.

Um beijo grande.

Maria Clarinda disse...

E eu estou em sintonia absoluta com o que dizes...no que chamas parca de palavras!!!!Jinhos

variasformasdearte disse...

Como eu te entendo...

Mas só posso descrever neste teu cantinho... Sê Tu própria e guarda só para Ti, o que tem mesmo que ser bem guardado.

;))

Bjs