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25/05/2006

Curiosidades da Idade Média


Naquele tempo, a maioria das pessoas casavam-se no mês de Junho (início do Verão), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho, o cheiro ainda estava mais ou menos... (mais para menos.......argh!!!!)
Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar bouquets de flores junto ao corpo, para disfarçar.Daí temos em Maio o "mês das noivas" e a origem do bouquet.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.Depois...sem trocar a água (reparem só que lindo!), vinham os outros homens da casa por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.
Os bebés eram os últimos a tomar banho, portanto! Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebé lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem: cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras...os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs".
Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel. Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho. Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada - lembrem-se que os hábitos higiénicos da época não eram lá grande coisa...
Daí que durante muito tempo o tomate foi considerado como venenoso. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, por vezes, deixava o indivíduo "k.o."(numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho).
Quem passasse pela rua pensava que o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro. (mai nada!)
O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha (que linda ideia, não?!) por alguns dias (DIAS?!) e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo (na boa vida é o que é!) e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão ou velório, que em inglês se diz Wake, de "acordar".
A Inglaterra é um país pequeno, e nunca houve espaço suficiente para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados ao ossário e, o túmulo era utilizado para outro infeliz (Pessoal, isto é Reciclagem!!).
Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto ( ahahahahahaha adoro esta!!! ), tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.

Fabuloso este texto :))))

17 comentários:

Anónimo disse...

Boas,
Interessante avaliar a nossa cultura actual.
Agora fazemos plásticas,para diminuir a cintura e aumentar os peitos, e usamos perfumes, para atrair parceiros.
Antigamente usavam-se corpetes para diminuir a cintura e aumentar os peitos, e usavam-se perfumes, para atrair parceiros.
A evolução nota-se....
No entanto, e isto é facto, já no tempo do Napoleão, o cheiro corporal era importante como atrativo para a libido.
Costumava ele enviar uma carta 'expresso', dizendo...
Josefina, estou a chegar...não tomes banho...
Andam os principais laboratórios a tentar perceber quais as feromonas do suor mais atraentes, para as incorporar nos perfumes.
Basta telefonar e dizer:
Querida(o), aquece, que eu estou a chegar...

Som do Silêncio disse...

Fiquei encantada!
:D

Teresa Carreira disse...

Por isso muitas mulheres gostam dos homens a cheirar a cavalo... devem ter vivido nesse tempo lolol

LUIS MIGUEL CORREIA disse...

O post está muito bem caçado. Na idade média havia a ideia de associar os cheiros mais apurados à elevação espiritual. De uma criatura bem malcheirosa dizia-se cheirar a "SANTO". Hoje há muita coisa por aí a cheirar a "ESTURRO"...

Entretanto há teorias relativas aos nossos actuais hábitos de higiene pessoal. Que banho a mais dá cabo da pele, etc... e que reduz a produção de substâncias naturais destinadas precisamente a controlar os nossos "cheiros"...

Miguel

Anónimo disse...

Perante tal artigo só me resta dizer : "Nós sermos um povo evoluido ó !" (e não me venhas com akelas coisas ke na sabes o ke me has-de fazer tá?) :)

PS (porra ke bem podia ser outro partido!) :

Tradução á letra.
"Nós sermos um povo evoluido ó" = "We are the best" !

Mainada!

BAd disse...

Venho agradecer a visita, pedir que voltes mais vezes, e sempre que quizeres.
Venho também elogiar o teu espaço, muito eloquente :)
Posso linkar no meu blog??
Um beijinho.

RPM disse...

curiosidades da vida real....

um abraço e obrigado pelo comentário

RPM

asr disse...

Mai nada... pra que conste :)

Beijinhos

Salvador disse...

Venho agradecer a tua visita e ainda bem q o fiz.
Muito bom o teu blog

5*****

Alex Flôr Negra disse...

Como dizes no fim:
Fabuloso este texto! :)
*

Anónimo disse...

:) Gostei de saber!
Beijinho*

nspfa disse...

ainda assim, é possivel descurtinar vantagens na idade média em comparação com o tempo actual

matilde disse...

Adorei o texto :)
Aproveito a deixa para divulgar um Mercado Medieval que irá decorrer esta 6ª e Sábado em Santa Catarina, Conselho de Caldas da Rainha!

Beijinhos e obrigada pelas curiosidades todas =)

a cada palavra disse...

Fiquei surpreendida com o teu texto, vou passar por cá mais vezes....
Nunca pensei que assim fosse, que nojisse(arrg).... Mas é sempre bom ter alguem que nos coloque a "historia" á frente dos olhos.
Embora nos dias de hoje, abusamos na problematica da higiene, nem tanto a terra nem tanto ao mar, que te parece?
Por vezes sufocamos a nossa vida de higienização, produtos e mais produtos para manter tudo limpo, não estaremos a criar muitos mais "problemas" a nossa existencia?

Anónimo disse...

O curioso na actualidade, é que os mais 'instruidos' apelam ao não abuso dos antibióticos, para evitar o cada vez maior aparecimento de infecções provocadas por bactérias resistentes.
No entanto apoiam o uso dos produtos antibacterianos, para a cozinha, mãos, rabinho de bébé, e para...
Esquecem-se que as bactérias que não morrem ficam resistentes ao produto usado, e da próxima vez, apesar de lavado, já não vai ser nem cheirar a novo....

Anónimo disse...

"Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa" - Coitadinho do último se todos dessem a habitual mijinha durante o banho.

Se só tomavam banho uma vez por mês, há uma certa posição sexual de deve de ter sido inventada no seculo XX.

;o)

Anónimo disse...

ó menina loiraaaaaaaaaa ! Pssiuuuuuuuuuu .... eu axo ke o Beja depois dakele comentário devia ser expulso deste Blog lolllll !